terça-feira, 14 de setembro de 2010

Caceti di caceti di dor!

Hoje está calor. Ontem a umidade do ar chegou a 12%. Jurema adora o calor, mas passar calor na cidade de pedra é um inferno na terra.
Lá no serviço da Jurema, não há ar-condicionado, só uns ventiladores meia-boca*. As cortinas são aquelas persianas de pano, quando bate um vento arrebenta tudo as correntinhas!
Pois bem, Jurema se concentra em seu trabalho e o calor está sufocante.
Sente uma leve dor de cabeça
- Deve ser a pressão...
Bebe um, bebe dois, bebe três copos d’água mas a danada da cefaléia continua a insistir.
Quando termina o expediente, corre para o banheiro, lava o rosto e segue até o ponto de ônibus com uma cara de moribunda, olhos fundos, ombros para baixo, boca aberta.
- Cacete de dor de cabeça!
Passou por uma barraquinha e acabou comprando um salgado de frango com catupiry que Jurema gentilmente chama de “travesseiro de frango”, por apenas 1 real, pra ver se a dor na jaca não era fome...que nada!
Pega o metro, faz baldiação, sua, sua, sua!!
Chega em casa, toma uma cerva gelada com seu marido, pra refrescar, e a dor não passa.
Toma um banho, deita na cama e lá vai:
- TUM! TUM!
Enxaqueca das fortes!
A dor realmente só passa quando Jurema toma a neusa e dá boa noite...zzz...

Que tipo de enfermidade atacou a Jurema??
O que você tomaria ou faria para amenizar a dor?

*meia-boca: não tem nada a ver com derrame, nem boca torta, nem metade da boca. Quer dizer "mais ou menos", "pra quebrar o galho", sacou?

Um comentário:

  1. Querida Jurema,
    Realmente é um mistério!
    Pelos sintomas, poderia ser fome, stress, calor, ansiedade, cansaço, moleza... Eu não sei o que tá causando essa dor na moleira. Dormir parece uma ótima opção, já que nem a cervejinha resolve, dorme muito e vê se cura logo essa fadiga inexplicável!
    Um cheiro.

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