segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Receitinha da Larica: Risoto de Frango roots!

Ilustração: Mel Votta

Um casal de amigos da Jurema sempre se reunia pra jantar, papear, falar besteira, enfim, o que fosse conveniente. Mas claro que comer em primeiro lugar! Até hoje não sei como nunca foram gordinhos ou chegaram perto às tendências do gênero pela quantidade de comida e pelo tempo que falavam de comida! Acho que era proporcional a.... deixa pra lá!
Bom, num desses jantares, Jurema decidiu por em prática suas mãozinhas culinárias e pratos exclusivos que ela mesma criara ou aperfeiçoara com receitas quase impossíveis de fazer ou de gosto duvidoso.
Receita baratíssima, prática, rápida e que enche a barriga de qualquer um (a não ser dos vegetarianos, que na boa, vão comer alface e legumes na manteiga, vai!): Risoto de frango. Mas peraí, não é o risoto convencional não, muita calma nessa hora. Faça e comprove! Anote aí!

Ingredientes:
½ kg de peito de frango cortado em cubos
½ kg de arroz integral ou tio João
1 copo de vinho branco
½ barra de manteiga
1 saquinho de queijo parmesão ralado (ou outro queijo que derreta)
1 cebola grande picada
1 caldo de frango
Azeite para dourar

Modo de preparo:
Frite a cebola e o frango em uma panela com uma colher de copa de azeite. Acrescente o arroz e vá colocando o caldo de frango já dissolvido na água aos poucos e mexendo. Coloque água suficiente para cobrir o arroz e tampe. Espere que seque um pouco e vá acrescentando a água. Quando o arroz estiver quase pronto, acrescente mais água e mexa (sim, mexa sem dó). Deixe a água secar um pouco (bem pouco) e acrescente meio copo de vinho branco e não pare de mexer. Depois acrescente a manteiga e mexa sem parar. Por último o queijo ralado , mexa e desligue. Sirva com salada de pepino com iogurte e acrescente umas gotinhas de pimenta, daquelas arretadas e atrevidas mesmo, sabe?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Jacira, irmã de Jurema


Jurema tem uma irmã chamada Jacira. Elas sempre se deram muito bem desde pequenas, estudaram juntas e até trabalharam na mesma empresa.
Só que com o passar dos anos, cada uma foi tomando seu rumo. Jurema casou-se, Jacira também. Nenhuma das duas trabalha mais juntas e nem estudam mais.
Porém as duas se falam todos os dias.
Jacira está insatisfeita com seu atual trabalho. Durante uma conversa/confissão com Jurema, Jacira diz:
-Não agüento mais esse lugar. Estou me sentindo explorada!
-Mas o que tá rolando? – pergunta Jurema
- Tá ficando cansativo, não tá valendo a pena, estou me sentindo uma palhaça, uma escrava! Não tem qualidade de vida, ganho pouco ...o que eu faço?
Pobre Jacira. Ela leva sua marmita diariamente, abre a “tape ware” no colo, derramando grãozinhos de arroz pelo carpete. Todos os dias, a pobre Jacira vai de leste à oeste, determinada, avante, seguindo seu caminho, rumo ao seu trabalho estafante, mas é o que lhe garante seu sustento. Ela escreve, escreve, escreve, escreve, escreve e...
Ela retira o lixo, limpa sua mesa e escreve, escreve, escreve, escreve zzz...
Há muitas Jaciras por aí. Que por necessidade, acabam se sujeitando a trabalhos humilhantes ou que ferem sua moral. Mas Jurema, sua irmã, já está mexendo seus pauzinhos. Tirará Jacira desta roubada.
Em breve, cenas dos próximos capítulos. Vai Jacira!