Ao demonstrar interesse por uma pessoa, temos a curiosidade em saber suas preferências, principalmente as alimentares.
Diversos almoços e jantares aconteceram até Jurema e Afrânio conhecerem bem um ao outro e no quesito sobremesa não foi difícil. A de Jurema, bombom, Afrânio mousse de chocolate.
Desde então, Afrânio nunca perdeu uma oportunidade de experimentar mousses de chocolate de diversos lugares, docerias, padarias, restaurantes, supermercados, entre outros, menos o caseiro.
Ele sempre repetia em voz alta, mesmo quando moravam com a sogra, que sua maior vontade era de comer uma mousse de chocolate gigante só pra ele, ou seja, dando a deixa para uma mousse caseira.
Jurema é daquelas mulheres que gosta de agradar as pessoas que ama pelo estômago, criando novos pratos, se especializando em outros e se aventurando a preparar os pratos favoritos dos seus queridos entes. Por isso, sempre pediu para que Afrânio comprasse uma barra de chocolate meio amargo para que pudesse realizar o sonho do marido. Isso durou uns 2 anos até que Jurema saiu na missão, deu dinheiro ao marido e disse: vá até o mercadinho e compre um tablete de chocolate.
O marido voltou todo feliz, com o chocolate e com a língua de fora, sofrendo de tanta ansiedade de comer sua mousse caseira.
Receita: Mousse de chocolate
Ingredientes:
1 lata de creme de leite
1 tablete de 170g de chocolate meio amargo
½ xícara de açúcar
3 claras
raspas de chocolate para decorar
Preparo:
Aquecer o creme de leite em banho-maria e ir adicionando o chocolate picado. Misturar bem para que fique homogêneo e todo o chocolate derretido. Reserve.
Misture as claras e o açúcar e leve ao fogo baixo por três minutos, sempre mexendo. Transfira para uma batedeira e bata até dobrar de volume. Misture delicadamente à mistura de creme de leite com chocolate e transfira para copinhos. Deixe na geladeira por 3 horas e sirva com as raspas por cima.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
Depois das férias prolongadas, Jurema volta à ativa!
Sim, amigos da Jurema! Após longos meses, estações e empregos, a Jurema está de volta com novidades!
Férias mais que prolongadas, Jurema passou por uns bocados nesses últimos tempos, que só em um post fica pouco pra contar.
A começar pelo seu emprego. Jurema já estava de saco na lua por ter de aturar pessoas de má índole, inxeridas, mal educadas, religiosas e preconceituosas ao extremo e se não bastasse, por um salário baixo, a comparar pela quantidade de trabalho que tinha e vinha desenvolvendo.
Mas claro, tudo tem limite e paciência nessa vida: após constatar que sua gastrite se desenvolveu por motivos profissionais, resolveu largar tudo nas costas do marido Afrânio e se jogar na dança do desempregado!
Mas foi por pouco. Sua busca incessante por um bom e novo emprego durou apenas uma semana de aviso prévio. Foi de mala, cuia e vibe pro emprego novo com muita emoção.
Porém parecia pouco pra Jurema. Em um mês, recebeu uma ótima e irrecusável proposta de trabalho, além de um senhor salário e pra fazer o que mais amava na vida!
Desde então, Jurema divide seu tempo em trabalhar loucamente e administrar a casa nova! Sim, Jurema e Afrânio largaram os braços da mãe gentil e abraçaram uma casinha linda, só deles.
Claro que pra um casal bom vivant que nem eles, comprar uma casa à essa altura do campeonato seria muita pretensão. Bom, é alugada, mas é limpinha e bonitinha.
Durante esse tempo todo, Jurema não conseguiu se sentar ou se encontrar conosco pra botar o papo em dia, ou nos contar, nem que fosse por e-mail, como estaria sua vida, seu trabalho, suas andanças. Agora ela voltou e sim, puxei-a pelo braço e disse: "sente aqui, agora!".
Jurema e Afrânio largaram o cigarro há meses, bebem somente aos finais de semana (antes, o bar do Ciará era mais frequentado do que o próprio quarto do casal), e curtem dar seus rolês com a Lua, a labradora da Tasmânia mais alegre e bagaceira da região, quiçá do Brasil, hein!
Porém, nem tudo são flores na vida de Jurema: após largar o cigarro, ela acabou agregando 10 quilos no seu shape. Sim, quem nunca acreditou que largar o vício de fumar mudasse completamente o metabolismo de uma mulher pode acreditar e se quiserem, falem com a Jurema. Desde então, ela vive numa briga constante na luta contra a balança, mas sem dietas milagrosas.
Come pasta com alpiste diariamente (linhaça com iogurte e granola), almoça como uma vaca no pasto (segunda, quarta e sexta-feiras são dias de salada, e só) e janta o que tiver na geladeira (queijo, vinho e que sobrou do almoço de Afrânio).
É, não tem sido fácil, ainda mais quando essa mudança alimentar não a fez perder nem um quilinho sequer!
Vamos com calma, Jurema, você vai conseguir!
E como toda boa oportunidade vem na hora certa, Jurema recebe uma ligação de sua amiga de milianos, Dirce:
- Jurema, querida, sei que você está numa dureza pra querer emagrecer e precisamos de uma pessoa como você pra uma dieta, você topa?
- Mas como é isso Dirce?
- Você toma um shake no café da manhã e na janta e tem que perder 10 quilos em um mês. Vai ou não vai encarar?
Jurema pensou, pensou, pensou que é uma loucura e questionou:
- Mas é só isso?
- Não Jureminha, você terá um acompanhamento com uma nutricionista, vai dar super certo! Mas você precisa ser firme e forte, hein?
- Ok, Dirce, conte comigo!
Jurema viu como uma boa oportunidade de perder o que ganhou sem ter pedido e um incentivo a mais sempre é bom, né?
Na próxima semana, Jurema terá sua consulta com a nutricionista pra tirar suas medidas e traçar seu novo plano alimentar: tomando milkshake de alpiste duas vezes por dia, durante um mês.
Será que Jurema vai conseguir travar essa guerra e vencer?
Cenas dos próximos capítulos....
Zzzz...
Férias mais que prolongadas, Jurema passou por uns bocados nesses últimos tempos, que só em um post fica pouco pra contar.
A começar pelo seu emprego. Jurema já estava de saco na lua por ter de aturar pessoas de má índole, inxeridas, mal educadas, religiosas e preconceituosas ao extremo e se não bastasse, por um salário baixo, a comparar pela quantidade de trabalho que tinha e vinha desenvolvendo.
Mas claro, tudo tem limite e paciência nessa vida: após constatar que sua gastrite se desenvolveu por motivos profissionais, resolveu largar tudo nas costas do marido Afrânio e se jogar na dança do desempregado!
Mas foi por pouco. Sua busca incessante por um bom e novo emprego durou apenas uma semana de aviso prévio. Foi de mala, cuia e vibe pro emprego novo com muita emoção.
Porém parecia pouco pra Jurema. Em um mês, recebeu uma ótima e irrecusável proposta de trabalho, além de um senhor salário e pra fazer o que mais amava na vida!
Desde então, Jurema divide seu tempo em trabalhar loucamente e administrar a casa nova! Sim, Jurema e Afrânio largaram os braços da mãe gentil e abraçaram uma casinha linda, só deles.
Claro que pra um casal bom vivant que nem eles, comprar uma casa à essa altura do campeonato seria muita pretensão. Bom, é alugada, mas é limpinha e bonitinha.
Durante esse tempo todo, Jurema não conseguiu se sentar ou se encontrar conosco pra botar o papo em dia, ou nos contar, nem que fosse por e-mail, como estaria sua vida, seu trabalho, suas andanças. Agora ela voltou e sim, puxei-a pelo braço e disse: "sente aqui, agora!".
Jurema e Afrânio largaram o cigarro há meses, bebem somente aos finais de semana (antes, o bar do Ciará era mais frequentado do que o próprio quarto do casal), e curtem dar seus rolês com a Lua, a labradora da Tasmânia mais alegre e bagaceira da região, quiçá do Brasil, hein!
Porém, nem tudo são flores na vida de Jurema: após largar o cigarro, ela acabou agregando 10 quilos no seu shape. Sim, quem nunca acreditou que largar o vício de fumar mudasse completamente o metabolismo de uma mulher pode acreditar e se quiserem, falem com a Jurema. Desde então, ela vive numa briga constante na luta contra a balança, mas sem dietas milagrosas.
Come pasta com alpiste diariamente (linhaça com iogurte e granola), almoça como uma vaca no pasto (segunda, quarta e sexta-feiras são dias de salada, e só) e janta o que tiver na geladeira (queijo, vinho e que sobrou do almoço de Afrânio).
É, não tem sido fácil, ainda mais quando essa mudança alimentar não a fez perder nem um quilinho sequer!
Vamos com calma, Jurema, você vai conseguir!
E como toda boa oportunidade vem na hora certa, Jurema recebe uma ligação de sua amiga de milianos, Dirce:
- Jurema, querida, sei que você está numa dureza pra querer emagrecer e precisamos de uma pessoa como você pra uma dieta, você topa?
- Mas como é isso Dirce?
- Você toma um shake no café da manhã e na janta e tem que perder 10 quilos em um mês. Vai ou não vai encarar?
Jurema pensou, pensou, pensou que é uma loucura e questionou:
- Mas é só isso?
- Não Jureminha, você terá um acompanhamento com uma nutricionista, vai dar super certo! Mas você precisa ser firme e forte, hein?
- Ok, Dirce, conte comigo!
Jurema viu como uma boa oportunidade de perder o que ganhou sem ter pedido e um incentivo a mais sempre é bom, né?
Na próxima semana, Jurema terá sua consulta com a nutricionista pra tirar suas medidas e traçar seu novo plano alimentar: tomando milkshake de alpiste duas vezes por dia, durante um mês.
Será que Jurema vai conseguir travar essa guerra e vencer?
Cenas dos próximos capítulos....
Zzzz...
sexta-feira, 11 de março de 2011
Ô dó!
Todos os dias, Jurema faz seu horário de almoço sempre pontualmente às 12h. Tem dias que ela traz marmita, noutros ela come fora. De sexta-feira por exemplo.
Hoje é sexta-feira.
Jurema foi comer em um restaurante bem gostosinho, com comida caseira, bem feita, quentinha e com muitas opções de saladas e pratos quentes. Inclusive sempre tem algum prato com batata, que ela ama!
Normalmente, esse restaurante não costuma lotar de sexta-feira, mas hoje foi uma exceção, pois estava bem cheio.
Jurema fez seu prato: salada de alface, rúcula, ovo de codorna, tomate, couve-flor, arroz integral, rondele de brócolis com molho branco, peixe ao molho, etc.
Acabou tendo de dividir uma mesa com uma moça que estava sozinha, enquanto as demais mesas estavam lotadas.
Jurema gosta de curtir seu horário de almoço e sua refeição tranquilamente, não gosta de conversar, se concentra no que está comendo.
Às vezes ensaia uma olhadela para a televisão, mais por hábito do que para assistir algo mesmo.
Neste instante, a moça, sentada na sua diagonal lhe questiona:
- Não consigo beber enquanto como, parece que tira o apetite né?
Jurema piscou duas vezes para saber se realmente estava ouvindo aquela esplanação. Respirou fundo, engoliu a comida e respondeu gentilmente:
- Pois é, parece que estufa o estomago. Também não gosto.
E continuou a apreciar sua refeição.
Não contente com a atenção dedicada, a carente moça "pensa alto":
- Nem to conseguindo comer direito. To com insolação na boca e dói um pouco.
Não. Jurema não está acreditando que esse comentário foi feito em voz alta e na hora da comida! Jurema fingiu que não ouviu.
- Tenho uma filha pequena né, daí não dormi essa noite. Tá nascendo os "dentinho" dela e faz ela chorar muito.
Jurema tenta, tenta ignorar os pensamentos e comentários da moça, mas não consegue ser indelicada:
- É mesmo? Tadinha...deve ser difícil mesmo.
Mas não prolonga o assunto.
Ao se retirar da mesa, a moça tenta uma atitude educada, depois de fazer do ouvido de Jurema, pinico:
- Quer uma sobremesinha?
Jurema, ainda de boca cheia e com seu prato cheio responde:
- Não, obrigada.
Logo após a moça carente se afastar da mesa, Jurema olha para seu prato, quase que inteiro, e não sente mais apetite. Olha para o peixe com aquela sensação de estar cru, a comida já está fria e ela já está cheia.
De mau-humor, Jurema sai da mesa, paga o almoço e conclui:
" Ok, de vez em quando nos sentimos meio carentes, faz parte. Mas aturar um desconhecido carente quando você não está afim é um saco!"
Hoje é sexta-feira.
Jurema foi comer em um restaurante bem gostosinho, com comida caseira, bem feita, quentinha e com muitas opções de saladas e pratos quentes. Inclusive sempre tem algum prato com batata, que ela ama!
Normalmente, esse restaurante não costuma lotar de sexta-feira, mas hoje foi uma exceção, pois estava bem cheio.
Jurema fez seu prato: salada de alface, rúcula, ovo de codorna, tomate, couve-flor, arroz integral, rondele de brócolis com molho branco, peixe ao molho, etc.
Acabou tendo de dividir uma mesa com uma moça que estava sozinha, enquanto as demais mesas estavam lotadas.
Jurema gosta de curtir seu horário de almoço e sua refeição tranquilamente, não gosta de conversar, se concentra no que está comendo.
Às vezes ensaia uma olhadela para a televisão, mais por hábito do que para assistir algo mesmo.
Neste instante, a moça, sentada na sua diagonal lhe questiona:
- Não consigo beber enquanto como, parece que tira o apetite né?
Jurema piscou duas vezes para saber se realmente estava ouvindo aquela esplanação. Respirou fundo, engoliu a comida e respondeu gentilmente:
- Pois é, parece que estufa o estomago. Também não gosto.
E continuou a apreciar sua refeição.
Não contente com a atenção dedicada, a carente moça "pensa alto":
- Nem to conseguindo comer direito. To com insolação na boca e dói um pouco.
Não. Jurema não está acreditando que esse comentário foi feito em voz alta e na hora da comida! Jurema fingiu que não ouviu.
- Tenho uma filha pequena né, daí não dormi essa noite. Tá nascendo os "dentinho" dela e faz ela chorar muito.
Jurema tenta, tenta ignorar os pensamentos e comentários da moça, mas não consegue ser indelicada:
- É mesmo? Tadinha...deve ser difícil mesmo.
Mas não prolonga o assunto.
Ao se retirar da mesa, a moça tenta uma atitude educada, depois de fazer do ouvido de Jurema, pinico:
- Quer uma sobremesinha?
Jurema, ainda de boca cheia e com seu prato cheio responde:
- Não, obrigada.
Logo após a moça carente se afastar da mesa, Jurema olha para seu prato, quase que inteiro, e não sente mais apetite. Olha para o peixe com aquela sensação de estar cru, a comida já está fria e ela já está cheia.
De mau-humor, Jurema sai da mesa, paga o almoço e conclui:
" Ok, de vez em quando nos sentimos meio carentes, faz parte. Mas aturar um desconhecido carente quando você não está afim é um saco!"
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Um desabafo da Jurema
Hoje Jurema acordou com um sentimento confuso, lento, vagaroso. Anda pensativa e atordoada quanto à seus objetivos e seus sonhos. Questiona sua existência, seu dia a dia, suas atitudes e seus propósitos.
Desabafe, Jurema:
A Culpa é de quem?
Quem é o grande pai da humanidade?
E quem é o pai do brasileiro?
Quem deu a educação e disse o que é certo ou errado?
Alguém lembrou de ensinar a noção de espaço?
O que é respeito?
O homem realmente sabe viver em bando sem se incomodar?
Até onde e qual o verdadeiro limite da lei da sobrevivencia e não por crueldade essencialmente humana?
Qual o caminho a seguir?
Qual o objetivo?
Seja qual for, estamos à caminho do abismo e daqui de cima dá pra ver, é bem fundo e sem volta.
Eu aqui refletindo, enquanto os homens se preocupam mais com a bunda da mulher que passa...
Desabafe, Jurema:
A Culpa é de quem?
Quem é o grande pai da humanidade?
E quem é o pai do brasileiro?
Quem deu a educação e disse o que é certo ou errado?
Alguém lembrou de ensinar a noção de espaço?
O que é respeito?
O homem realmente sabe viver em bando sem se incomodar?
Até onde e qual o verdadeiro limite da lei da sobrevivencia e não por crueldade essencialmente humana?
Qual o caminho a seguir?
Qual o objetivo?
Seja qual for, estamos à caminho do abismo e daqui de cima dá pra ver, é bem fundo e sem volta.
Eu aqui refletindo, enquanto os homens se preocupam mais com a bunda da mulher que passa...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Receitinha da Larica: Risoto de Frango roots!
Um casal de amigos da Jurema sempre se reunia pra jantar, papear, falar besteira, enfim, o que fosse conveniente. Mas claro que comer em primeiro lugar! Até hoje não sei como nunca foram gordinhos ou chegaram perto às tendências do gênero pela quantidade de comida e pelo tempo que falavam de comida! Acho que era proporcional a.... deixa pra lá!
Bom, num desses jantares, Jurema decidiu por em prática suas mãozinhas culinárias e pratos exclusivos que ela mesma criara ou aperfeiçoara com receitas quase impossíveis de fazer ou de gosto duvidoso.
Receita baratíssima, prática, rápida e que enche a barriga de qualquer um (a não ser dos vegetarianos, que na boa, vão comer alface e legumes na manteiga, vai!): Risoto de frango. Mas peraí, não é o risoto convencional não, muita calma nessa hora. Faça e comprove! Anote aí!
Ingredientes:
½ kg de peito de frango cortado em cubos
½ kg de arroz integral ou tio João
1 copo de vinho branco
½ barra de manteiga
1 saquinho de queijo parmesão ralado (ou outro queijo que derreta)
1 cebola grande picada
1 caldo de frango
Azeite para dourar
Modo de preparo:
Frite a cebola e o frango em uma panela com uma colher de copa de azeite. Acrescente o arroz e vá colocando o caldo de frango já dissolvido na água aos poucos e mexendo. Coloque água suficiente para cobrir o arroz e tampe. Espere que seque um pouco e vá acrescentando a água. Quando o arroz estiver quase pronto, acrescente mais água e mexa (sim, mexa sem dó). Deixe a água secar um pouco (bem pouco) e acrescente meio copo de vinho branco e não pare de mexer. Depois acrescente a manteiga e mexa sem parar. Por último o queijo ralado , mexa e desligue. Sirva com salada de pepino com iogurte e acrescente umas gotinhas de pimenta, daquelas arretadas e atrevidas mesmo, sabe?
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Jacira, irmã de Jurema
Jurema tem uma irmã chamada Jacira. Elas sempre se deram muito bem desde pequenas, estudaram juntas e até trabalharam na mesma empresa.
Só que com o passar dos anos, cada uma foi tomando seu rumo. Jurema casou-se, Jacira também. Nenhuma das duas trabalha mais juntas e nem estudam mais.
Porém as duas se falam todos os dias.
Jacira está insatisfeita com seu atual trabalho. Durante uma conversa/confissão com Jurema, Jacira diz:
-Não agüento mais esse lugar. Estou me sentindo explorada!
-Mas o que tá rolando? – pergunta Jurema
- Tá ficando cansativo, não tá valendo a pena, estou me sentindo uma palhaça, uma escrava! Não tem qualidade de vida, ganho pouco ...o que eu faço?
Pobre Jacira. Ela leva sua marmita diariamente, abre a “tape ware” no colo, derramando grãozinhos de arroz pelo carpete. Todos os dias, a pobre Jacira vai de leste à oeste, determinada, avante, seguindo seu caminho, rumo ao seu trabalho estafante, mas é o que lhe garante seu sustento. Ela escreve, escreve, escreve, escreve, escreve e...
Ela retira o lixo, limpa sua mesa e escreve, escreve, escreve, escreve zzz...
Há muitas Jaciras por aí. Que por necessidade, acabam se sujeitando a trabalhos humilhantes ou que ferem sua moral. Mas Jurema, sua irmã, já está mexendo seus pauzinhos. Tirará Jacira desta roubada.
Em breve, cenas dos próximos capítulos. Vai Jacira!
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